Filho da música, da Bahia e de Dona Estela, Saulo nasceu no dia 09 de setembro de 1977 na cidade de Barreiras, interior baiano. Por influência da família materna, conheceu a música muito cedo. Aos 10 anos de idade, graças ao incentivo do seu tio Bosco Fernandes, Saulo fez sua primeira participação numa apresentação em público, em um trio elétrico na cidade de Barreiras (BA). Aos 14, gravou o primeiro disco em formato LP. Aos 18, morando em Vitória (ES), criou a banda Mukeka e começou a ganhar experiência puxando blocos em trio elétrico pela primeira vez. Logo depois, voltou para a Bahia cheio de inspiração e montou a Banda Chica Fé, com a qual gravou o CD “Querer” e comandou seu primeiro Carnaval na Bahia, no ano de 2001.
Com o trabalho cada vez mais reconhecido, Saulo foi convidado em 2002 a comandar a tradicional Banda Eva. Levou com ele os músicos da antiga banda, imprimindo sua identidade a cada novo trabalho. Com carisma e talento, conquistou não só os fãs do Eva, mas também milhares de novos fãs por todo país.
Após onze anos, seis CDs, três DVDs gravados, ganhando os prêmios de Melhor Cantor pelo segundo Carnaval consecutivo e o Prêmio da Música Brasileira na categoria Canção Popular – Grupo, pelo álbum duplo CNRT, Saulo despede-se do Eva com uma homenagem emocionante orquestrada por fãs no último dia da folia carnavalesca baiana. Camisas e cartazes com o nome do cantor e os dizeres: “Seguindo seus passos onde quer que vá”, tomam conta da Avenida e servem como combustível para nova etapa.
Em carreira solo, com os músicos e amigos que o acompanham desde a Chica Fé, Saulo inicia mais um capítulo de sua história. Com ingressos esgotados, a gravação do primeiro DVD “Saulo ao Vivo” aconteceu nos dias seis e sete de abril de 2013, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), contou com as participações de Ivete Sangalo, Alexandre Carlo (Natiruts) e Davi Moraes.
Em 2014, a Turnê Saulo ao Vivo segue na estrada passando por diversas cidades do Brasil. Em paralelo, Saulo inicia o projeto ‘Canto da Rua’, com produção e realização da Rua 15 Produções, com o objetivo de levar música de qualidade de forma gratuita à população, homenageando artistas e ritmos da Bahia. O projeto conta com diversas intervenções culturais e participação de projetos sociais da cidade, agregando entretenimento e conscientização sobre sustentabilidade com ações que permeiam o antes, o durante e o depois de cada uma das apresentações. ‘Canto da Rua’ teve três edições em 2014 com homenagens ao centenário de Dorival Caymmi, Reggae da Bahia e ao Samba da Bahia, todas as edições aconteceram no Parque da Cidade, em Salvador (BA).
2015 começou com a segunda edição do projeto ‘Canto da Rua’, homenageando o roqueiro baiano Raul Seixas e o trio vocal Os Tincoãs. Este ano marca também o lançamento do segundo disco solo de Saulo, batizado de ‘Baiuno’. Com produção musical de Munir Hossn e Marcelus Leone, o novo trabalho segue exaltando a baianidade com forte influência da música africana.
Em 2017 Saulo lança seu terceiro trabalho solo intitulado “O Azul e o Sol”. produzido pelo músico Adriano Gaiarsa e realizado pela Rua 15 Produções, “O Azul e o Sol” é um álbum de textos e livro de música. Gravado em Salvador com toda musicalidade e possibilidades da infinita riqueza musical da Bahia.
As canções nasceram de textos criados por Saulo e outros diferentes compositores. Alguns nomes e importantes referências da musicalidade baiana brindam o público com suas participações: Lazzo Matumbi na faixa "Ancestral", Danny Nascimento na faixa "Mó", Luciano Calazans nas faixas "Lábios Vermelhos" e "Ponte, Casa e Flor", Fábio Rocha nas faixas "A Gente Leve", "Vida Labirinto" e "Sol em Festa", Gigi na faixa "Mó", os Skanibais na faixa "Mundo da Lua", Felipe e Gabi Guedes na faixa "Ancestral" e o grupo Muliere na faixa "Ponte, Casa e Flor". Além dos parceiros e compositores: Marcio Mello, Lau, Dom Chicla, Gerônimo, Ênio Taquari, Renan Ribeiro e outros músicos de sua banda.
Em 2019 lançou seu segundo projeto audiovisual, intitulado “Sol, Lua, Sol” gravado em São Paulo em agosto de 2018. Com direção de Chico Kertész e Marcelo Kertész, contou com as participações de Xanddy ("Quatro Acordes") e de Ana Gabriela ("Outra vez"). Mesclando as faixas do terceiro álbum solo do artista, “O Azul e o Sol”, com releituras e canções inéditas, o espetáculo reúne músicas que falam do sol, da lua, do correr das horas, e tem seu foco na passagem do tempo, criando, através de uma atmosfera sonora e visual, a sensação do passar do dia